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TERAPIA DOS ESQUEMAS

Você sente que suas emoções e comportamentos são controlados por crenças e padrões negativos? A Terapia dos Esquemas pode ajudá-lo a mudar esses padrões e alcançar uma vida mais equilibrada e feliz.

A Terapia dos Esquemas é uma abordagem psicoterapêutica que se concentra em identificar e mudar os esquemas (padrões de pensamento, emoção e comportamento) negativos que estão causando problemas na vida de uma pessoa. Esses esquemas são geralmente criados na infância e se desenvolvem ao longo da vida, mas podem ser identificados e trabalhados na terapia.

Se você busca realizar mudanças significativas em direção a uma vida mais equilibrada e feliz, experimente agendar uma sessão com um terapeuta atuante na bordagem da Terapia dos Esquemas. Juntos, paciente e terapeuta, trabalharão para identificar e mudar os esquemas negativos que prejudicam o bem-estar. 

Atendimento presencial e online.

Saiba mais sobre a Terapia dos Esquemas

A terapia dos esquemas é baseada em evidências científicas e é considerada eficaz para tratar problemas de saúde mental, como transtorno de personalidade, transtorno afetivo, transtorno de ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático.

Ferramentas usadas na terapia dos esquemas incluem técnicas de terapia cognitivo-comportamental e terapia centrada na relação. A abordagem inclui técnicas de identificação de esquemas, técnicas de mudança de esquemas, técnicas de resolução de problemas e técnicas de gerenciamento de emoções. O terapeuta e o paciente trabalham juntos para identificar os esquemas negativos, compreender como eles afetam a vida do paciente e desenvolver estratégias para mudá-los.

A terapia dos esquemas também inclui trabalhar com memórias traumáticas ou dolorosas da infância que estão ligadas aos esquemas negativos. Isso pode incluir técnicas como a terapia de memória desagregada, que ajuda o paciente a processar e lidar com essas memórias de forma saudável.

Em resumo, a terapia dos esquemas é uma abordagem psicoterapêutica que se concentra em identificar e mudar os esquemas negativos que estão causando problemas na vida de uma pessoa, usando técnicas de terapia cognitivo-comportamental e terapia centrada na relação. Isso é feito visando alcançar uma vida mais equilibrada e feliz.

Mulher no ateliê de pintura

Os 18 esquemas são:

 

Abandono/instabilidade
Percepção de que os outros com quem poderia se relacionar são instáveis e que há uma fragilidade nas relações.


Desconfiança/abuso
Expectativa de que os outros irão machucar, enganar, mentir, ou aproveitar-se. Pode incluir a sensação de que sempre se acaba sendo enganado.


Privação emocional

Expectativa de que o desejo de ter um grau adequado de apoio emocional não será satisfeito adequadamente pelos outros. As três formas mais importantes de privação são:


a) Privação de cuidados: ausência de atenção, afeto, carinho ou companheirismo.


b) Privação de empatia: ausência de compreensão, de escuta, de uma postura aberta ou de compartilhamento mútuo de sentimentos.

c) Privação de proteção: ausência de força, direção ou orientação por parte de outros.


Defectividade/vergonha
Sentimento de que é defectivo, falho, mau, indesejado, inferior ou de não ser merecedor do amor/atenção de pessoas importantes. Pode envolver hipersensibilidade à crítica, rejeição. Essa percepção de falhas podem ser características privadas ou públicas.

Isolamento social/alienação

Sentimento de que se está isolado do resto do mundo, de que se é diferente das outras pessoas e/ou de não pertencer a qualquer grupo ou comunidade.


Dependência/incompetência
Crença de que se é incapaz de dar conta das responsabilidades cotidianas de forma competente sem considerável ajuda alheia (por exemplo, cuidar de si, resolver problemas do dia-a-dia, exercer a capacidade de discernimento, cumprir novas tarefas, tomar decisões adequadas). Com frequência, apresenta-se como desamparo.

Vulnerabilidade ao dano ou à doença

Medo exagerado de que uma catástrofe iminente cairá sobre si a qualquer momento e de que não há como a impedir. Geralmente se apresenta como medo de catástrofes em saúde, emocionais ou externas (como acidentes, desastres naturais).


Emaranhamento/self subdesenvolvido

Envolvimento emocional e intimidade em excesso com uma ou mais pessoas importantes (com frequência, os pais), dificultando a individuação integral e desenvolvimento social normal. 


Fracasso
Crença de que fracassou, de que fracassará inevitavelmente ou de que é inadequado em relação aos colegas em conquistas (escola, trabalho, esportes, etc.).


Arrogo/grandiosidade
Crença de que é superior a outras pessoas, de que tem direitos e privilégios especiais, ou de que não está sujeito às regras de reciprocidade que guiam a interação social normal. Envolve a insistência de que se deveria poder fazer tudo o que se queira. Às vezes, inclui competitividade excessiva ou dominação em relação a outros.


Autocontrole/autodisciplina insuficientes

Dificuldade ou recusa a exercer autocontrole e tolerância à frustração com relação aos próprios objetivos ou a limitar a expressão excessiva das próprias emoções e impulsos.


Subjugação
Submissão excessiva ao controle dos outros, por sentir-se coagido, submetendo-se para evitar a raiva, a retaliação e o abandono. Suas principais formas são: supressão das necessidades, e das emoções.


Autossacrifício
Foco excessivo no cumprimento voluntário das necessidades de outras pessoas em situações cotidianas, à custa da própria gratificação. As razões mais comuns são: não causar sofrimento a outros, evitar culpa por se sentir egoísta, ou manter a conexão com terceiros percebidos como frágeis ou doentes.


Busca de aprovação/busca de reconhecimento

Enfase excessiva na obtenção de aprovação, reconhecimento ou atenção de outras pessoas, ou no próprio enquadramento, à custa do desenvolvimento de uma noção de identidade segura. Com frequência, resulta em importantes decisões não-autênticas nem satisfatórias, ou em hipersensibilidade à rejeição.


Negativismo/pessimismo
Foco generalizado, que dura toda a vida, nos aspectos negativos (sofrimento, morte, perda, decepção, conflito, culpa, ressentimento, problemas não resolvidos, erros potenciais, traição, algo que pode dar errado, etc.), enquanto se minimizam ou negligenciam os aspectos positivos, ou otimistas. 


Inibição emocional

Inibição excessiva da ação, dos sentimentos ou da comunicação espontâneos. Em geral, para evitar a desaprovação alheia, sentimentos de vergonha ou de perda de controle dos próprios impulsos.


Padrões inflexíveis/postura crítica exagerada

Crença subjacente de que se deve fazer um grande esforço para atingir elevados padrões internalizados de comportamento e desempenho, via de regra para evitar críticas.

Costuma resultar em sentimentos de pressão ou dificuldade de relaxar e em posturas críticas exageradas com relação a si e a outros. Deve envolver importante prejuízo do prazer, do relaxamento, da saúde, da autoestima, da sensação de realização ou de relacionamentos satisfatórios. 


Postura punitiva

Crença de que as pessoas devem ser punidas com severidade quando cometem erros. Envolve a tendência a estar com raiva e a ser intolerante, punitivo e impaciente com aqueles (incluindo a si próprio) que não correspondem às suas expectativas ou padrões.


REFERÊNCIAS:

Young, J.E., Klosko, J.S., & Weishaar, M.E.(2003). Terapia do Esquema.

Quer saber mais sobre Terapia dos Esquemas? Clique nos links abaixo:

 

1) O que é a Terapia do Esquema? 2) Terapia do Esquema: Como e por que aplicar.

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Mário Guilherme Braga
Psicólogo atuante em TCC, Esquemas, ACT e DBT.

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